As fortes chuvas de verão, tão comuns no Brasil, costumam ser acompanhadas pelos raios que podem causar estragos quando atingem áreas desprotegidas. Nem mesmo dentro de casa uma pessoa está totalmente a salvo desses fenômenos naturais e, em alguns casos, a única forma de ficar completamente seguro é instalar um para-raios no imóvel.
Ao contrário do que muita gente imagina, os para-raios servem para proteger os moradores de descargas elétricas, e não os equipamentos eletrônicos, explica a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel).
Para avaliar a necessidade de instalar um para-raios, é preciso fazer um estudo da edificação, através de um trabalho realizado por um engenheiro eletricista, que vai analisar os arredores do imóvel para ver se a área tem potencial para atrair as descargas elétricas e calcular a incidência de raios da região. Isso vale tanto para casas quanto para prédios.
SPDA
Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) evita a incidência direta de raios na estrutura a ser protegida, através da constituição de pontos preferenciais de incidência para as descargas que, eventualmente, atingiriam a estrutura na ausência do sistema. Esses sistemas servem para proteção de prédio, antenas, instalações industriais, tanques, tubulações e pessoas contra as descargas elétricas e seus efeitos.
Para-raios
Existem dois modelos de para-raios no mercado: a gaiola de Faraday e a haste de Franklin. O segundo oferece uma proteção menor e pode funcionar de maneira complementar ao primeiro. Os preços variam, mas um bom sistema de prevenção não sai por menos de R$ 2 mil.
- Método de Franklin:
O Método de Franklin é recomendado para estruturas não muito altas e não muito extensas horizontalmente, uma vez que a “área de proteção” do para-raios não seria capaz de conter o edifício completamente.
- Método de Faraday:
