A crise do coronavírus trouxe à tona a fragilidade do sistema de saúde brasileiro. O relatório Cenário dos Hospitais no Brasil, realizado pela Federação Brasileira de Hospitais e pela Confederação Nacional de Saúde, identifica que, em 2019, o país contava com 1,95 leito hospitalar para cada 1.000 habitantes — muito longe da média mundial, que é de 3,2. Além disso, os hospitais brasileiros ainda sofrem com a falta de equipamentos ou de manutenção, colocando a vida dos pacientes em risco.
Nesse momento, a profissão de engenheiro clínico tornou-se essencial e necessária, e tem sido procurada em vários países. Derivada da Engenharia Biomédica, a Engenharia Clínica trabalha com a aplicação de técnicas de gerenciamento e garantia de qualidade das tecnologias em saúde, o que auxilia a administração na tomada de decisões relacionadas ao universo tecnológico.
Pois o engenheiro clínico é quem acompanha todo o ciclo de vida dos equipamentos, além das novas tecnologias disponíveis no mercado, analisa e gere as instalações de um hospital, que precisa de uma aparelhagem correta e de sua manutenção em dia.
Onde se especializar: Albert Einstein – Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa; Universidade de Brasília (UnB); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – SP; Faculdade Unyleya; Universidade de Fortaleza (Unifor);
Investimento: R$ 15.000 em média
Salário inicial: R$ 5.618,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 8.533,00
(Fontes: Você S/A e institutodeengenharia.org.br)