A Petrobras investirá R$ 76 milhões no supercomputador Gaia, para atender às demandas de computação de alto desempenho da empresa. A máquina desenvolverá e aperfeiçoará tecnologias para pesquisas ligadas à geofísica que poderão ser aplicadas tanto em campos do pré-sal, área responsável por 74% da produção da companhia, quanto em novas fronteiras exploratórias, como a Margem Equatorial, localizada no norte e nordeste da costa brasileira.
O objetivo é aprimorar ferramentas de processamento de imagens sísmicas –técnica que produz imagens tridimensionais do interior da terra– para obter reproduções em altíssima definição das camadas de rochas em subsuperfície. Com isso, a empresa espera obter resultados mais ágeis e precisos, redução de tempo e custo nas atividades de exploração e produção.
“O Gaia será utilizado para desenvolver novas tecnologias em geofísica, com foco especial na produção de imagens e modelos de subsuperfície. A precisão gerada pelo estudo geofísico dos modelos desenvolvidos com estas novas tecnologias aumenta a probabilidade de sucesso na hora de escolher uma área e prever o comportamento da rocha durante a perfuração de um poço”, afirma o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges.
Cada poço, no pré-sal, pode custar de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões, entre perfuração e completação.
Fonte: MSN