Saiba como funciona o Pix

Sistema bancário novo de pagamentos e transferências, que é gratuito para pessoas físicas

segunda-feira, 9 de novembro, 2020 - 14:28

Novo sistema bancário de pagamentos e transferências instantâneas, o Pix começou a funcionar desde o dia 16 de novembro de 2020, oferecendo a mesma funcionalidade dos serviços de TED e DOC dos bancos. Porém, a novidade deixou muita gente com dúvidas… Afinal, o que é Pix? Como funciona? É seguro?

Além de permitir um acesso mais simples do que os serviços que existem até agora, a diferença no uso do Pix é que o dinheiro passa do pagador ao recebedor de forma praticamente imediata, sem restrições, podendo ser acessado a qualquer hora ou dia da semana.

Já as transferências e os pagamentos também podem ser agendados, da mesma forma como ocorre com DOC ou TED. E o melhor: o sistema  é gratuito para pessoas físicas, e as transações podem ser feitas pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores. No entanto, apenas nos casos em que houver suspeita de fraude, os pagamentos ou transferências podem demorar até 30 minutos para serem verificados.

Chaves

Para utilizar o Pix, não é necessário informar todos os dados do beneficiário. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.

Poderão ser usados como chave o CPF, o CNPJ, o número do celular, o endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.

Quem pode oferecer

Os usuários podem cadastrar as chaves fazendo contato com as instituições com as quais têm relacionamento. Estão aptos a fazer transações pelo Pix bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento.

Limites

Os valores que poderão ser transacionados pelo novo sistema vão variar de acordo com o perfil de cada cliente, do mesmo modo como ocorrem com outros serviços bancários. Os limites variam de, no mínimo, segundo a regulamentação do Banco Central, 50% do valor das transferências tipo TED até o valor autorizado para compras em débito. Os limites vão variar de acordo com o dia da semana e o horário em que for utilizado o serviço.

Tarifas

O Pix é gratuito para transferências ou recebimento por pessoas físicas. Poderão ser cobradas tarifas caso o sistema seja usado como meio de recebimento para vendas de produtos ou serviços. As instituições podem ainda tarifar o uso presencial ou por telefone do sistema. Porém, as instituições são livres para tarifar os usuários pessoas jurídicas -empresas. (Fonte: Agência Brasil-EBC)

 

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